Cultura

Visita em ritmo de passeio pela Rua da Junqueira

Os nossos Associados aceitaram o desafio!

Esta visita guiada foi uma iniciativa com uma particularidade algo diferente. É que todos os que iriam participar seriam também guias.

Os inscritos foram menos do que é habitual acontecer para as visitas guiadas. Talvez porque houvesse receio de não se saber dizer nada sobre a história daquela zona da cidade. Mas, quem foi, disse o que entendeu poder dizer e a mais não foi obrigado. E um facto, é que resultou.

Às nove e meia estávamos junto aos Jerónimos onde àquela hora eram poucos os turistas mas havia um "batalhão" de ciganas a quererem ler-nos a sina ou vender-nos uns berloques. Ali lembrámos o outrora Palácio da Quinta da Praia e a exposição do "Mundo Português" dos anos quarenta, bem como a partida dos navios bacalhoeiros para a faina da pesca do bacalhau.

Mas falou-se também do Marquês de Pombal e dos Távoras ao que passámos pelo "Beco do Chão Salgado". E, andando, fomos falando, e olhando, para o Palácio dos Condes de Aveiras, do Marquês de Angeja, do "Ferrador do Altinho", do Palácio Lázaro Leitão, cuja capela visitámos, e, continuando, falou-se da Quinta das Águias, do Palácio do Conde da Ega e de Junot.

Mais adiante lembrámos que ali existiu o Forte de São João da Junqueira, onde o padre Malagrida ali esteve preso. Continuando passámos pelos palácios da família Pessanha Valada, do Conde da Ponte, dos Duques da Ribeira e chegámos onde outrora era a Quinta dos Álamos.

Umas centenas de metros adiante visitámos a igreja dedicada a Nossa Senhora da Quitação, vulgarmente conhecida por Igreja das Flamengas, e terminámos no Largo do Calvário, três horas após termos partido de Belém.

E para verem que por ali andámos, acedam aqui a mais fotos.

Publicado em 04/05/2018