Cultura

Obra de Almada Negreiros foi novamente visitada pelos nossos Associados

Exposição sobre a obra do artista encontra-se patente na Gulbenkian

Conforme em agenda, no dia 20 de abril realizou-se uma segunda visita à exposição que está em mostra na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa. Novamente tivemos a Hilda como guia que, com a sua habitual simpatia, nos acolheu.

Dado que há sempre imenso público, o que dificulta ouvirmos aquilo que a guia nos diz, desta vez foi-nos distribuído um auricular, o que foi uma boa ajuda para ouvirmos a Hilda.

Fez-nos um retrato do que foi a vida do autor. Dos movimentos em que se envolveu, e, chamou-nos à atenção para o facto de Almada ser, no fundo, um autodidata. Do seu casamento com Sarah Afonso, também ela pintora, e de como este casamento veio a influenciar a vida artística de ambos. Depois guiou-nos pela exposição, para nos focarmos nalgumas das obras, pois não é possível, em pouco mais de sessenta minutos, falar sobre todas.

Várias peças estão pela primeira vez em exposição, em Lisboa, porque são propriedade de particulares, ou, como é o caso de alguns desenhos, que são inéditos, só encontradas há poucos anos.

Para quem teve curiosidade em olhar aquelas placas informativas, que estão ao lado dos quadros, pôde reparar que dois deles são pertença do Millennium bcp. Curiosa é aquela sequência de desenhos que cobrem uma parede na sala inferior, onde mostra como que sendo uma série cinematográfica, aos quadradinhos, que o artista fez, para dar a conhecer aos amigos o que fazia nas suas férias em Moledo, Alto Minho.

E depois da Hilda nos deixar, pudemos voltar à sala superior e, consoante o tempo disponível de cada um, ficar mais um pouco a olhar cada uma das obras em exposição. Quanto a fotos, e como não é permitido fotografar com flash, e a luz era pouca, não deu para fazer "grande coisa".

Publicado em 21/04/2017