Cultura

Visitámos o Museu da Farmácia no dia 18 de março

"Viajámos no tempo da farmacologia e da medicina"

No sábado, dia 18 de março, em Lisboa, visitámos um dos museus mais sui generis que há no país. Viajámos no tempo da farmacologia e da medicina, desde os primórdios da humanidade, em que os feiticeiros eram os detentores do conhecimento, para os males dos humanos, e daí até aos nossos dias.

Ali está reconstituída uma farmácia, que ainda há menos de um século era possível ver na cidade de Lisboa, com uma panóplia de frascos onde eram guardados os diversos elementos que à época eram o "bálsamo" para os males que afligiam as populações, pois convém lembrar que a penicilina é uma descoberta da altura da segunda guerra mundial e os antibióticos ainda vieram depois.

Imaginar que alguns utensílios que por ali vimos serviam para fazer intervenções cirúrgicas é de arrepios, comparados com o que hoje se utiliza. A múmia egípcia, em seu sarcófago, levou a guia a explicar-nos como eram feitas as mumificações dos cadáveres. E as máscaras mais faziam lembrar um qualquer efeito carnavalesco e não uma proteção para quem praticava a medicina.

Também aquelas máquinas para esterilizar comparadas com o que hoje existe é regressarmos muitos anos no tempo, mas não tantos como por vezes somos levados a pensar. Falou-se ali de ventosas. A geração de hoje não sabe o que é isso. Mas era com as ventosas, os sanapismos, as sangrias e as ervas medicinais, entre estas a cicuta, que os avós dos sócios reformados, e não só, curavam as maleitas que os atormentavam.

E como estava um belo dia de sol, ainda deu para, depois da visita, olhar o Tejo lá do alto do Miradouro de Santa Catarina.

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Publicado em 21/03/2017